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terça-feira, 18 de março de 2008

Apostila e Exercícios: Porque a Informática existe?

Porque a informática existe? (Parte 1)

Muitas pessoas me pedem que conte, em artigos, um pouco da história da informática. Adianto que não sou historiador, porém posso abordar assuntos interessantes e indicar fontes valiosas de pesquisa. Escreverei, pois, artigos referentes ao tema. Como critério de seleção, pretendo citar apenas as personalidades e os respectivos assuntos que são pouco citados nos cursos técnicos de informática, sem preocupação com a cronologia.

Informo que estes artigos serão intercalados com outros, de outros assuntos. Desta forma, os artigos deste tema serão sempre "Por que a informática existe? (PARTE x)". Ao final de cada artigo sugiro que o leitor reflita, visando responder à pergunta título.
Lá vai.

Quem foi o pai da informática? Quando ela começou? De onde ela veio? Quem é ela?
Estas perguntas parecem àquelas perguntas da filosofia, não é mesmo? Será que a informática tem alguma ligação com a filosofia?

Em última análise, todas as ciências derivam da filosofia (a mãe de todas as ciências) :
"FILOSOFIA (amor ao conhecimento ou à sabedoria) - O estudo das características mais gerais e abstratas do mundo, e das categorias com que pensamos; mente, matéria, razão, demonstração, verdade, etc. Em Filosofia são os próprios conceitos através dos quais compreendemos o mundo que se tornam tópico de investigação. A filosofia de uma disciplina não procura resolver os problemas desta disciplina, mas antes estudar os conceitos que estruturam o pensamento em tais disciplinas, e tornar claros os seus fundamentos e pressupostos." - BLACKBURN, 1997

Se formos voltando no tempo, alguns expoentes da informática podem ser citados, : Bill Gates, que transformou a informática em algo simples de usar; Linus Torvalds, que "inventou" o software livre; Chris Gane, que transformou o desenvolvimento de sistemas em algo estruturado e metodologicamente descritível (embora alguns defendam que foi Tom de Marco); Wirth; Yourdon; C. J. Date; Rumbaugh; Palmer; etc...

Mas, o que todos estes autores têm em comum é o pensamento cartesiano. A forma de pensar que Descartes descreveu em sua obra, principalmente em Discurso do método, no século XVII (veja DESCARTES, 1996). A partir de Descartes, o pensamento racional tomou força, estabelecendo-se como uma linha de desenvolvimento.

Porém, os expoentes citados talvez não existissem, se não fosse o aparecimento de um inovador, um cientista excepcional chamado Alan Turing (1912 - 1954). Por uma destas peças que a vida nos prega, Turing, brilhante e contestador, após contribuir para que a informática se estabelecesse como ciência, morreu prematuramente, envenenado (especula-se suicídio), após ingerir uma maçã com cianureto de potássio. Neste caso as semelhanças com Socrates, creio eu, não são mera coincidência (recomendo que assistam ao filme "Enigma").

De Turing ficou, entre outras coisas : a "Máquina de Turing" e o "Teste de Turing". Os quais recomendo para uma leitura mais detalhada.

Estamos apenas no começo....
Escreva para mim – portella@rafrom.com.br
Ricardo Portella.
Bibliografia:
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro : Jorge Zahar editor, 1997
DESCARTES, René - Discurso do método. São Paulo : Martins Fontes, 1996

Porque a informática existe? (Parte 2)

Mas a informática começou como informática?

E a cibernética?

A palavra "cibernética" foi usada por Ampère com referência a ciência política. Mais tarde Norbert Wiener [1] a utilizaria para descrever o processo de receber e utilizar informações, o ajuste às contingências do meio ambiente e sua pluralidade de informações das mais diversas formas e origens. Neste livro Wiener discorre sobre : Progresso e entropia; Padrões do comportamento comunicativo; Lei e comunicação; e reserva um capítulo espetacular para "algumas máquinas de comunicação do futuro". É importante mencionar que o livro foi escrito em 1950.

Foi a cibernética a origem da Tecnologia da informação? Deixo a pergunta para os que se aventurarem à descoberta...

E as máquinas, os computadores, quem começou tudo? Teria sido John Napier? ou Blaise Pascal? ou teria sido Gottfried Wilhelm Leibniz? Você já ouviu falar em algum destes nomes?

Blaise Pascal, talvez. A linguagem PASCAL creio que todos conhecem. Na minha opinião a homenagem está bem feita.

A história das linguagens começou pela necessidade que temos de dar ordens, claro. De que adianta ter uma máquina, se você não pode fazer com que ela execute as funções para as quais ela foi projetada?

É assim com o liqüidificador, com a TV (e o seu acessório indispensável - o controle remoto) e com o computador. A diferença é que o computador trata de informação, é uma projeção da nossa própria inteligência (já foi chamado até de cérebro eletrônico). Talvez seja por isso que ficamos tão irritados com as mensagens não solicitadas, pois tratamos estas mensagens como pessoais, na "nossa" máquina, no "meu" micro, meu pedaço, meu apêndice, meu órgão sexual...

E pensar que tudo começou com uma máquina para somar números.

E a máquina de somar números também teve um pai : Charles Babbage.

Como todo pai, Babagge precisava de recursos para tocar seus projetos. Após tentar de tudo, conseguiu apoio da sociedade real, que o ajudou financeiramente em suas pesquisas. Mas Babagge queria mais e inventou o cartão perfurado (alguém já viu um?), inventou a memória e inventou a impressora.

Neste momento o modelo ENTRADA-PROCESSAMENTO-SAÍDA, que persiste até nossos dias, estava pronto.

Mas as idéias eram só idéias, até que ele conheceu Ada Augusta (Lady Lovelace), a mãe dos computadores, que o ajudou a implementá-las.

Ada tornou-se a primeira programadora, inventou a sub-rotina e o "GOTO" (salto incondicional) !!! E, tempos depois, virou linguagem de programação.

Em 1975, em um dos maiores clássicos da informática, Terrence W. Pratt, descreve em seu livro [2] as sete linguagens mais importantes da época : FORTRAN; ALGOL 60; COBOL; PL/I; LISP 1.5, SNOBOL 4 e APL. Ada não estava lá.

Escreva para mim – portella@rafrom.com.br
Ricardo Portella.
Bibliografia:
WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade - o suo humano de seres humanos. São Paulo : CULTRIX, 1978
PRATT, Terrence W. Programing Languages - design and implementation. NJ : PRENTICE-HALL, 1975


Porque a Informática Existe (Parte 3)

Ada não estava lá, mas as linguagens se proliferaram e hoje são incontáveis...

Quem são os profissionais de informática?

O grande calo da computação é o software, se as máquinas não precisassem de software, a vida dos profissionais de informática seria uma beleza. Mas também seria uma beleza, e bem mais simples, a vida dos que precisam destes profissionais de informática.

Se existe uma lei na informática ela é: Quanto mais potente o computador, mais complexo é o software, pois a nossa capacidade criativa para encontrar novas aplicações e novas facilidades para as aplicações existentes é inesgotável...

Vamos voltar um pouco no tempo, ao tempo do mainframe. Naquela época, existiam os analistas, os programadores, os codificadores e os usuários. Os usuários queriam, os analistas entendiam, os programadores traduziam e os codificadores escreviam, em uma rota que saía do mundo real e chegava na máquina. As linguagens eram duras, o código era escrito manualmente e as interfaces eram paupérrimas. A rota era longa e cheia de problemas de comunicação, pois era uma transferência de “entendimento” atrás da outra, partindo de um profissional que dominava um ofício e chegando em outro que sequer sabia o que estava fazendo. O texto original era “entendido”, transformado em diagramas, que eram traduzidos em uma linguagem de programação, este código final ainda era, mais uma vez, traduzido (como ainda continua sendo) para um sub-conjunto que se utiliza apenas de zeros e uns para representar tudo o que se precisa, sendo esta última fase feita por um programa que também foi escrito da mesma forma, o compilador. É confuso e tem tudo para dar errado, concordam?

Nesta época, os analistas de sistemas eram considerados como “os que falam com o computador” ou “os que dominam a tecnologia mais difícil do mundo”. Os computadores eram caríssimos, enormes, precisavam de ambiente especial. O conhecimento que os analistas de sistemas tinham sobre os processos de modelagem e sobre o computador os tornavam metafísicos. Os analistas de sistemas procuravam entender o que o usuário queria e se entendiam errado, ou tinham alguma discordância, era mais fácil mudar a realidade do que convencer o analista de que o seu processo de entendimento estava errado e que as coisas não eram bem como ele tinha entendido. (isto soa familiar?).

Pode-se observar que a ênfase estava no conhecimento das técnicas de modelagem e análise dos sistemas existentes e na capacidade de síntese do analista em gerar um sistema novo (automatizado no computador). Lembro aqui a definição do termo análise e da definição do termo síntese que são, respectivamente “separação de um todo em seus elementos ou partes componentes” e “método processo ou operação que consiste em reunir elementos diferentes, concretos ou abstratos e fundi-los num todo coerente”. Neste momento me pergunto se o nome “Analista de sistemas” é o mais indicado para o profissional que constrói sistemas para computador. O que o leitor acha disto?

Nesta época, as estimativas para o tempo e o custo do desenvolvimento dos sistemas, eram imprecisas. Isto precisava mudar...

Escreva para mim – portella@rafrom.com.br
Ricardo Portella.
Bibliografia
DeMarco, Tom - Análise estruturada e especificação de sistemas, CAMPUS, 1989.
Stair, Ralph M. - Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial (2a. Ed.), LTC, 1998.
Yourdon, E., Constantine, L. - Projeto estruturado de sistemas, Campus, 1992.
Maffeo, Bruno - Engenharia de Software e Especificação de Sistemas, Campus, 1997.


1. Agora é a sua vez, pesquise na biblioteca, na internet, livros ou jornais, e escreva um artigo de no mínimo 15 linhas sobre a história da informática. Lembre-se de que é uma pesquisa e não uma cola, profissionais de informática devem ser dinâmicos e pesquisadores, e não copiadores.

terça-feira, 11 de março de 2008

Testes começam

O Período de Testes no Cesf começou, desde o dia 8 de março, sábado alunos do CESF estão sendo avaliados de acordo com as normas do MEC.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

11 regras de Bill Gates.

Estava procurando informações para uma aula sobre História da Informática quando descobri um texto, que já está infestado pela internet, em diversos blogs e também em diversos sites. e com toda razão. as 11 regras de Bill Gates podem sim, ser considerada grandes regras de vida. Vejam:

Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.


Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.


Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.


Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.


Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.


Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.


Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!!! Faça certo da primeira vez.


Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.


Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou o clube e ir trabalhar.


Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.


Essa é para os alunos do CESF.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Carnaval de Maragogipe vira bem imaterial.

Registros apontam uma longínqua tradição no carnaval maragogipano, deste 1893 o carnaval de Maragogipe é marcado pelos mascarados, fantasias e marchinhas que ilustram e iluminam a nossa festa. Maragogipe está sendo recompensada agora com a sua persistência, fruto da insistência dos seus cidadãos de não deixarem o seu carnaval morrer, coisa que muitas cidades do interior deixaram de ter, deixando prevalecer o Carnaval de Salvador, isto é considerado normal, pois a maioria das pessoas querem ver grandes atrações em suas festas e é justamente nesse momento que essas grandes atrações não deixam a cidade de São Salvador. Surge assim as micaretas daqui e de acolá deixando morrer o mais belo carnaval tradicional.


Chega de lamentar, Maragogipe não deixou isso acontecer, e o seu carnaval será considerado oficialmente patrimônio imaterial do Estado. No site da SECULT (Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) diz que “até final de março (2008), a secretaria estadual de Cultura, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), encaminha proposta de registro para que o governador Jaques Wagner analise e homologue essa manifestação cultural como bem intangível e patrimônio da Bahia.” E isto é fruto das atividades desenvolvidas pelo povo maragogipano durante séculos que atraiu a visão de grupos como a TVE e também do IPAC que desenvolveram um árduo trabalho de filmagem, fotografia e reunião de documentos que registrassem essa atividade secular.


Maragogipe merece, e os seus mascarados, travestidos, pierrôs e colombinas mais ainda, pois são eles que fazem a festa e continuam fazendo sem que ninguém peça, é uma tradição que é passada de pai para filho e que não precisa e não precisará jamais ser resgatada, pois ela está no cerne de todo maragogipano que a cada carnaval passado ou guarda a sua fantasia com muito carinho ou já começa a fazer outra mais bela ainda para o seu desfile pelas ruas da cidade.


A SECULT diz “Patrimônio imaterial é o bem intangível cultural que se transmite entre gerações, embora seja constantemente recriado. É produzido pelas comunidades e grupos sociais em função do ambiente em que se situam, da interação que mantêm com a natureza e da sua própria história. É o patrimônio imaterial que promove o sentimento de identidade e continuidade do grupo social, tornando-se, deste modo, elemento essencial de afirmação da diversidade cultural e do reconhecimento à criatividade humana.”

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Seminário de Literatura, Linguagem e Expressão

Literatura, Linguagem e Expressão

- a língua dos homens comuns.
Entre os dias 08 e 12 de Janeiro


Oficinas;
Debates;
Palestras;
Mesas Redonda
bate-papo literário;
Recitais; (muitos! de todos o tipos cores e tamanhos!!!)



Tudo isso nas cidades: Cachoeira ---PONTE---- São Félix!
Venham todos 'cachoeirará....'
E andar pelas ruas históricas, paralelepídicas e poéticas da cidade heróica!

transporte de graça, todos os dias, ida e volta, ssa-cachoeira-ssa, apenas avise com 24hrs de antecedência

Informações
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tel p/contato:71.9902.7397 (nuno e maíra)

cartaz de divulgação