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Os professores Zevaldo Sousa, Elan Kilder e Naineide são os responsáveis pelo ensino de música no CESF.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cotidiano - Caso Daniel Dantas para crianças

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal (Brasil), CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

A RESPOSTA DE
CRISTÓVAM BUARQUE


"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo mais que tem importância para a humanidade.


Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.


Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.


Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como patrimônio cultural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.


Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria Ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento nas fronteiras dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda Humanidade.


Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.


Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA têm defendido a idéias de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.


Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.


Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"


Ps.: Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.

Download da Matéria em PPS: Produzido por Luiza Gorete
Show de Cristóvam Buarque
ESSE É O CARA

domingo, 6 de julho de 2008

PREGÃO da festa de Agosto - Maragogipe 2008

Festa de São Bartolomeu - 2008

A PARÓQUIA DE SÃO BARTOLOMEU com apoio da PREFEITURA MUNICIPAL DE MARAGOJIPE por meio da SECRETARIA DE CULTURA, TURISMO E ESPORTE, vem através deste PREGÃO avisar e concitar o povo de DEUS para se preparar para as festividades que serão tributadas, neste ano de 2008, ao mais leal dos Apóstolos, o Amigo Dileto de Jesus, o "Apóstolo do filho benigno", NATANAEL chamado e nominado de BARTOLOMEU por Ele, o Rei dos Reis, o Nosso Senhor JESUS CRISTO. Estas festas solenes, pomposas e com verdadeiro acento popular, serão realizadas durante todo o mês de agosto vindouro e terão como paradigma maior as celebrações religiosas, plenas de fé, com as missas devocionais, o novenário faustoso e a indescrítivel procissão - exemplos maiores de cristandade que nos legaram os povos ibéricos aqui chegados para ocuparem as terras maragojipanas. O PREGÃO, como todos já sabem, é um anúncio dos poderosos da Idade Média feito aos seus súditos. É a primeira manifestação de publicidade que se tem notícia, onde se avisa que os festejos estavam por chegar e era necessário que todo o povo estivesse informado para abrir suas casas e seus corações para a grande festa. Ontem, estas publicações eram editos reais sob forma da obrigatoriedade. Este PREGÃO não se pretende ser uma cópia daqueloutros; antes, por sinal, é um arremedo daqueles comunicados de tempos idos, até porque não existem mais os cultores da língua e esses escritos são sempre feitos por escriba sem nenhuma significância, quase sempre nefelibatas ou poetastros menores. Assim, feitas as correções com o sentido de se desculpar da falha humana de quem laborou este PREGÃO, é preciso que se cante a fama de ser MARAGOJIPE uma terra iluminada pelas bênçãos do nosso Pai Eterno.

Deixado de lado estas loucuras metafísicas e ecumênicas, vamos nos ater à terra de MARAGOJIPE, feudo de Bartolomeu, senhor das casas todas, de todos os becos, ladeiras e vielas, soberano e altaneiro dos corações maragojipenses cheios de amor e fé, de desmedida crença e sadio patriotismo. Eis, enfim, este PREGÃO, que hoje sai às ruas, hoje o primeiro sábado de julho, para dizer a todo povo daqui e os que lerem ou ouvirem sua mensagem, que DEUS está presente em suas vidas hoje e sempre, que JESUS CRISTO será sempre o farol de nossas vidas atribuladas e que BARTOLOMEU é o caminho para se chegar mais rapidamente ao REINO onde habita a união, a fraternidade, a bondade e a ternura e - principalmente - onde impera a justiça social, sem qualquer forma de discriminação, justa e perfeita. É isto o que este PREGÃO anuncia: que esta terra maravilhosa seja cada vez mais digna e seus dirigentes sejam sempre abençoados pela luz difusa que vem das manhãs raiadas ou da fulgurante estrela que ainda esteja em nosso céu...

PREPARE-SE POVO DE MARAGOJIPE PARA AS HOMENAGENS QUE SERÃO TRIBUTADAS AO SEU SANTO PADROEIRO, BARTOLOMEU!!!

Maragojipe, 05 de julho de 2008.
Ronaldo Souza - poeta menor

Calendário da Festa de São Bartolomeu 2008

05/07/2008 - Pregão

01/08/2008 - Dia de oração em preparação à festa
03/08/2008 - Bando anunciador
10/08/2008 - Lavagem do Templo
15/08/2008 - Início do Novenário
17/08/2008 - Lavagem popular
23/08/2008 - Regata Aratu Iate Clube-Maragogipe
24/08/2008 - Dia de São Bartolomeu (Domingo da festa)
25/08/2008 - Procissão (Feriado Municipal)
26/08/2008 - Fogos de Planta

REALIZAÇÃO: Comissão de Festas e Serviçoes Paróquiais - Prefeitura Municipal de Maragojipe

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Aniversário do CESF 2008




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Quadrilha do Cesf 2008




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quarta-feira, 2 de julho de 2008

2 de julho - Independência da Bahia

O que é o 2 de julho?

A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.

Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.

Força portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.
Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.

Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.

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