Ao observar o céu à noite, você fica curioso em como as estrelas e os planetas se formam? A origem das galáxias e os movimentos de cometas também te intrigam? Então, o seu lugar é na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que chega à 18ª edição.
As inscrições já estão abertas. O prazo termina em 15 de março e os exames acontecem em fase única, no dia 15 de maio. A OBA é voltada a todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio.
"O objetivo da olimpíada é levar a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens", diz o coordenador nacional do evento, o astrônomo João Batista Garcia Canalle.
Segundo ele, a iniciativa não tem a intenção de criar rivalidade entre escolas ou promover a competição entre cidades ou estados: "Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados".
Somando todas as edições, a OBA contabiliza mais 6 milhões de participantes. Em 2014, contou com a participação de 772.257 estudantes e distribuiu 43 mil medalhas, um aumento de 26% em relação à edição anterior. Foram 10.412 de ouro, 14.451 de prata e 17.693 de bronze.
Fases e classificações
A OBA é dividida em quatro níveis - os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do ensino médio - e a prova é composta por dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico.
As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida. Os melhores classificados representarão o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2016.
Os participantes desta edição também irão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que acontecem em São José dos Campos (SP) e em Natal (RN). Nelas, os estudantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Desde 2009, a coordenação da olimpíada organiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (Ereas), sendo que são promovidos entre 10 e 12 encontros por ano. O programa é realizado com parcerias locais e com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
O Eclipse Lunar é um efeito magnífico e espetacular que começou por volta das 02 horas e 50 minutos da manhã no céu do município de Maragogipe e em todo o país. Uma pena que não conseguimos gravar em vídeo toda a sua trajetória. Mas, conseguimos tirar algumas fotografias deste fenômeno da natureza que surpreende a todos pela sua intensidade e beleza.
Vale ressaltar, que em Maragogipe, devido às constantes nuvens que circundam o Recôncavo Baiano, não pudemos visualizar todo o fenômeno. Assim que a Lua ficou laranja, às 04h20 minutos, uma nuvem tomou conta do céu maragogipano e a lua só pode ser vista novamente alguns minutos depois para logo em seguida, sumir de vez.
Portanto, visualizei apenas a metade do fenômeno, apenas o momento inicial em que a Lua foi perdendo o brilho para ficar alaranjada.
Hoje, nós iremos navegar pelo nosso SISTEMA SOLAR, e vamos conhecer um pouco da sua história, formação, teorias e conhecer alguns sites interessantes que falam sobre o nosso Sistema Solar. Mas antes, que tal fazermos uma viagem no espaço? Clique AQUI para conhecer um site interessantíssimo chamado SOLAR SYSTEM SCOPE (que significa Âmbito do Sistema Solar)
Nosso Sistema é composto por 8 planetas (Fonte: Só Biologia)
Atualmente, nós estamos aprendendo que o Sistema Solar é composto por uma estrela média, a que chamamos de SOL; 8 planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno - Leia mais AQUI). Até agosto de 2006, Plutão era considerado um planeta, porém, a União Astronômica Internacional mudou os critérios para a definição de um planeta. Como Plutão é pequeno em relação aos outros, passou a ser considerado um planeta anão ou planetoide e junto com ele ainda temos Ceres, Éris, Makemake e Haumea, ou seja, o sistema solar também é constituído por 5 planetas anões.
Além dos planetas, nós temos os satélites dos planetas, numerosos cometas, asteroides, meteoroides e o espaço interplanetário.
Links interessantes:
Confira o site da NASA (Agência Espacial Norte Americana)
O Google Sky permite você visualizar diversos constelações
National Geographic disponibilizou uma Visita Guiada ao Sistema Solar. (Veja AQUI)
Você sabia que, com exceção da Terra, todos os outros planetas tem nomes de deuses da mitologia Grega e Romana. (Saiba mais AQUI, no site da SmartKids)
Assista este vídeo para saber mais um pouco:
CONHECENDO AS PRINCIPAIS LUAS (Satélites) DO SISTEMA SOLAR
Você sabia que os cientistas calculam que existem 176 satélites naturais em todo o sistema solar?
Um satélite natural ou lua (em letra minúscula) ou ainda planeta secundário é um corpo celeste que orbita (dá voltas) um planeta ou outro corpo menor. A Lua é o satélite natural da Terra.
Em setembro de 2011, havia 375 objetos no Sistema Solar classificados como luas. Dentre esses, 169 orbitam planetas e 206 orbitam planetas anões e corpos menores. (Leia mais sobre satélites AQUI)
O sistema solar completo, em conjunto com as estrelas locais visíveis numa noite clara, orbitam em volta do centro da nossa galáxia, um disco em espiral com 200 bilhões de estrelas a que chamamos Via Láctea.
A Via Láctea tem duas pequenas galáxias orbitando na proximidade, que são visíveis do hemisfério sul. Têm os nomes de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães. A galáxia grande mais próxima é a Galáxia de Andromeda. É uma galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, mas é 4 vezes mais massiva e está a 2 milhões de anos-luz de distância. A nossa galáxia, uma de bilhões de galáxias conhecidas, viaja pelo espaço intergaláctico. (Leia mais AQUI)
TEORIAS
Existem diversas teorias sobre a formação do Universo. Alguns religiosos vão dizer que assim como a Terra, Deus criou o universo e tudo o que existe nele. Essa teoria é chamada de RELIGIOSA e muitas pessoas acreditam nela.
Todavia, mesmo que você seja uma dessas pessoas, não podemos descartar a teoria CIENTÍFICA, pois é através dela que hoje, conhecemos e entendemos muitos fenômenos da natureza. Uma teoria completa a outra, mas existem momentos que elas se chocam. Mas este choque é interessante, pois é na contradição que o ser humano sai da sua 'zona de conforto' e busca por mais explicações.
BIG BANG
O Big Bang, que significa Grande Explosão, apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955), e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo. (Leia mais AQUI)
GEOCENTRISMO
As primeiras teorias do movimento dos corpos sugeriam que os planetas e o Sol giravam em torno da Terra, que estava no centro do Universo. Esta teoria era chamada de Geocentrismo, na antiguidade era raro alguém que duvidasse desta teoria, pois quando olhamos para o céu, parece que o Sol está dando voltas no nosso planeta, assim como a Lua e os outros planetas. (Leia mais AQUI)
HELIOCENTRISMO
Contudo, Nicolau Copérnico provou que a Terra e todos os demais corpos orbitavam a estrela, criando o modelo heliocêntrico, ou seja, a Terra dava voltas ao redor do Sol, assim como os outros planetas.
Desde então, os cientistas buscaram relações numéricas que descrevessem o movimento dos corpos. Por isso foram elaboradas diversas teorias e leis, como as de Kepler e as de Newton. Entretanto, hoje sabe-se que o método mais adequado para descrever o movimento dos corpos em torno do Sol é a Teoria da Relatividade de Einstein. (Veja mais AQUI)
O SOL
Já que nós sabemos que a Terra gira em torno do Sol, agora falaremos um poucos mais sobre ele. Você sabia que o Sol contém 99.85% de toda a matéria do Sistema Solar. Os planetas contêm apenas 0.135% da massa do sistema solar. Júpiter contém mais do dobro da matéria de todos os outros planetas juntos. Os satélites dos planetas, cometas, asteróides, meteoróides e o meio interplanetário constituem os restantes 0.015%. Clique neste LINK e veja uma tabela que lista a distribuição de massa no nosso Sistema Solar.
O Sol é a fonte de energia que domina o sistema solar. Sua força gravitacional mantém os planetas em órbita e sua luz e calor tornam possível a vida na Terra. A distância aproximada da Terra para o Sol é de 150 milhões de quilômetros e é percorrida pela luz em 8 minutos.
Esta grande estrela é uma enorme esfera de gás incandescente composta essencialmente de hidrogênio e hélio, com um diâmetro de 1,4 milhões de quilômetros. O volume do Sol é tão grande que em seu interior caberiam mais de 1 milhão de planetas do tamanho do nosso. Para igualar seu diâmetro, seria necessário colocar 109 planetas como a Terra um ao lado do outro. No centro da estrela encontra-se o núcleo, cuja temperatura alcança os 15 milhões de graus centígrados e onde ocorre o processo de fusão nuclear por meio do qual o hidrogênio se transforma em hélio. Já na superfície a temperatura do Sol é de cerca de 6.000 graus Celsius. Ufa! É muito quente. (Leia mais AQUI)
Bem. Acredito que por hoje é só. Fizemos uma viagem e tanto. Se quiser saber mais um pouco entre no site da Wikipédia, mas lembre-se de pesquisar e fazer a sua parte.
Agora, que tal jogar um pouco e conhecer um pouco mais sobre o Sistema Solar brincando? Clique neste link ao lado: JOGO SISTEMA SOLAR
Encontrar mapas históricos sobre a região do recôncavo da Bahia é um pouco difícil, mas dedicação e muita paciência pode resolver nosso problema. Pesquisando na net, me deparei com uma Biblioteca Digital Mundial que disponibiliza diversos mapas históricos, além de outros tipos de publicações, como: livros, manuscritos, registros fonográficos, etc... Esta Biblioteca tem o apoio e colaboração das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO).
É, sem sombras de dúvidas um acervo interessantíssimo, principalmente, com relação a mapas e imagens do nosso interesse. Nele podemos encontrar alguns dos mapas do Brasil como:
A Baía de Todos os Santos; (Nosso interesse maior)
Região compreendida entre o rio Amazonas e São Paulo;
Fortaleza do Brum em Pernambuco;
Carta do Império do Brasil;
Guiana, ou, o Reino do Amazonas;
O Maranhão ou Rio Amazonas com a Missão da Companhia de Jesus
Mapa da Batalha de Catalão: Datado de 4 Janeiro de 1817;
Mapa da Baía de Todos os Santos no Sul do Brasil;
Mapa Geográfico do Brasil;
O Curso do Rio do Amazonas, Segundo Relatos de Christopher d’Acugna.
Confira agora, alguns recortes dos mapas relacionados a Maragogipe e região. Precisei recortar os mapas, pois quando baixava para o computador, a resolução diminuía o que prejudicava a visualização de alguns dados interessantes. Todavia, para ver o mapa completo é interessante visitar o site: Biblioteca Digital Mundial.
Neste recorte abaixo, você encontra as terras do Engenho Novo e o Rio da Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Este recorte pertence ao "Mapa da Baía de Todos os Santos no Sul do Brasil" (Ver mapa completo).
Descrição: Este mapa de navegação espanhol mostra a Baía de Todos os Santos, ao largo da costa do Brasil. Indicadas no mapa estão medições da profundidade da água na baía, ilhas e fortificações costeiras e outros marcos. Data de Criação: 1800 d.C. e 1899 d.C. Idioma: Espanhol Título no Idioma Original: Plano de la Bahia de Todos os Santos situada en la orla meridional del Brasil Descrição Física: 1 mapa manuscrito ; 46 x 55 centímetros
Clique no mapa para ampliar
Nos três mapas subsequentes, encontramos parte do Recôncavo Baiano, suas trilhas e estradas, as vias de Maragogipe, Nagé, Capanema, São Roque e outras. Estes recorte encontram-se no "Mapa Topográfico de Parte do Distrito de Ilhéus" (Ver mapa completo)
Descrição: Este mapa topográfico do início de século XVIII mostra o distrito de Ilhéus, no nordeste do estado brasileiro da Bahia. A região, também conhecida como IIhéus e São Jorge dos Ilhéus, foi o centro da produção açucareira do Brasil durante o período colonial.
Criador: Teixeira, Manoel Rodriguez
Data de Criação: 1700 d.C. e 1799 d.C.
Idioma: Português
Título no Idioma Original: Planta topographica em que se comprehende parte da comarca dos Ilheos
Este recorte do mapa retrata parte do Recôncavo da Bahia, e é perceptível a visualização de Capanema, Maragogipe, Cachoeira, São Félix, Nagé, São Tiago do Iguape, e outros. Ele é um recorte do "Mapa do Distrito da Bahia de Todos os Santos e sua Continuação para o Ocidente". (Ver mapa completo)
Descrição: Este mapa manuscrito, do início de século XVIII, mostra o interior do estado brasileiro da Bahia, nessa época, ainda inexplorado em sua maior parte. Os portugueses começaram a explorar esta região já em 1501 e logo a transformaram em um centro de cultivo e processamento de açúcar. O açúcar era exportado de várias cidades costeiras da Bahia, a mais importante das quais era Salvador. Salvador foi a primeira capital do Brasil, até 1763, quando Rio de Janeiro tornou-se a capital. Data de Criação: 1700 d.C. e 1799 d.C.
Idioma: Português Título no Idioma Original: Mapa da Comarca da Bahia de Todos os Santos seguindo a continuação della para o poente Descrição Física: 1 mapa manuscrito ; de 42.5 x 53.5 centímetros
Na busca pela satisfação do professor que ensina a História e a Geografia de Maragogipe, além de outros estudiosos, disponibilizamos, neste portal, alguns mapas criados pela Prefeitura Municipal de Maragogipe, em parceira com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e outros órgãos que desenvolveram o PDDM (Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal) e é por este motivo que encontramos mapas pensados para o futuro, e o PDU (Plano Diretor Urbano).
Mapa de Maragogipe e seus zoneamentos
Mapa do zoneamento urbano-ambiental da sede do município de Maragogipe
Mapa do zoneamento urbano-ambiental do Guaí
Mapa do zoneamento urbano-ambiental de Coqueiros do Paraguaçu
Mapa do zoneamento urbano-ambiental de Guapira
Mapa do zoneamento urbano-ambiental de Nagé
Mapa do zoneamento urbano-ambiental de São Roque do Paraguaçu
Partindo da premissa de um futuro melhor, e é essa a ideia da construção do PDDM e do PDU, foram elaborados alguns mapas de possíveis áreas de interesse. Confira.
Partido urbanístico da vila de Capanema
Partido urbanístico da vila de Enseada do Paraguaçu
Partido urbanístico de Guapira
Partido urbanístico da sede municipal (Maragogipe)
Partido urbanístico dos distritos de Coqueiros e Nagé
Partido urbanístico de São Roque do Paraguaçu.
Por enquanto, esperamos que estes mapas satisfação a curiosidade do leitor. Com o tempo, disponibilizaremos mais. Abraços.
Zevaldo Sousa
Fonte: Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM) - criado em agosto de 2010
Uma bela ferramenta que todos os amantes desta terra, pesquisadores, professores, usuários comuns e até a administração pública poderá usar. Já está no ar, o site da Maragojipegeo (http://www.nat.civ.puc-rio.br/maragojipegeo/). Nele você encontra serviços detalhados de mapas de todo o município de Maragogipe, com uma riqueza maior do que o Google Earth e Google Maps, com isso, está sendo retratado todos os seis distritos: Maragogipe (distrito-sede), Coqueiros, Nagé, São Roque do Paraguaçu, Guapira e Guaí.
O site tem quatros modelos (ortofoto, imagem, relevo e físico), contém diversas ferramentas, e ainda contém consultas de endereços e dinâmica, mas vale lembrar que nem todos os serviços ainda estão disponíveis.
O grande objetivo do Projeto da Petrobrás Maragojipegeo é aumentar a capacidade e eficácia do Município na gestão físico-territorial. Dessa forma, será possível monitorar as construções e controlar a expansão geográfica do município. Desenvolvido em etapas, o projeto foi apresentado à comunidade no dia 20 de fevereiro de 2013.
A ferramenta de gestão vai ajudar técnicos municipais a tomarem decisões a partir da seleção e associação das informações. Desse modo, o projeto tem por objetivo aumentar a capacidade e eficácia do Município na gestão físico-territorial-ambiental. Além disso, o município terá um monitoramento das construções e também será possível controlar a expansão geográfica de todo o território. O projeto, patrocinado pela Petrobrás, é fruto do convênio entre a empresa, a PUC-RJ e a Prefeitura de Maragojipe e um sistema específico será instalado em um computador de cada Secretaria Municipal. Alguns dados já foram lançados.