CESF - 60 anos de muito patriotismo!

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NOVO: Sistema Acadêmico é implantado no CESF

Acesse e confira informações sobre seu filho: cesfmaragogipe.wpensar.com.br

A Família CESF aguarda seu filho!

Aqui você encontrará muita interação no CESFolia, no CESForró, nas Semanas do Meio Ambiente, do Estudante e nas Feiras.

Atividades interdisciplinares para facilitar aprendizagem

Professores se integram na busca por uma melhor compreensão dos conteúdos escolares.

Alunos e ex-alunos se envolvem com a música na FANCESF

Os professores Zevaldo Sousa, Elan Kilder e Naineide são os responsáveis pelo ensino de música no CESF.

Mostrando postagens com marcador História. Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Abertas inscrições para a 7ª Olimpíada Nacional de História do Brasil


A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009, e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), esta iniciativa firmou-se no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de História. É coordenada pela profa. dra. Cristina Meneguello e pela profa. Alessandra Pedro.

A Olimpíada tem um formato original. É realizada por equipes compostas por 4 pessoas: 3 estudantes (oitavo e nono anos do ensino fundamental e qualquer ano do ensino médio) e o professor de história do colégio. As cinco fases online duram uma semana cada uma, e as respostas são obtidas pelos participantes por meio do debate com os colegas de equipe e a pesquisa em livros, internet e com os professores.

Desde a primeira edição existe uma fase final para 1200 finalistas, que vão até a Universidade Estadual de Campinas onde realizam uma prova dissertativa, e aguardam o resultado e entrega de medalhas logo no dia seguinte. Nesta oportunidade, conhecem e confraternizam com estudantes e professores de história de todos os estados do Brasil.

A 7ª Olimpíada Nacional em História do Brasil traz mais uma vez o desafio de estudar a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas, ao longo de questões de múltipla escolha e da realização de tarefas muito especiais!

Monte sua equipe, batize-a com um nome bem legal e venha participar desta aventura!
Primeiro período de inscrições - De 17 de fevereiro a 24 de março de 2015

Equipe de escola pública: R$21,00 (vinte e um reais)
Equipe de escola particular: R$45,00 (quarenta e cinco reais)

Leia mais informações no site 7ª ONHB

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Primeiro dia da Semana Estudantil é marcado por palestras histórico-culturais


O primeiro dia da XVI Semana Estudantil de Maragogipe foi marcado pela presença da família do Homenageado desta edição, o Professor Odilardo Uzeda Rodrigues. Na abertura do evento, pela manhã, os estudantes de escolas públicas e particulares do município puderam contemplar a apresentação da Fanfarra CEGMS. Logo em seguida, a vida e obra de Dr. Odilardo Uzeda Rodrigues foram palestrados pelo Professor Benedito Jorge (Bibito) e pelo historiador e neto do homenageado, Zevaldo Sousa. Ao final da palestra, ainda pela manhã, os estudantes ainda participaram de uma mostra de vídeos.

No período da tarde o evento foi marcado pela presença do ator do Bando de Teatro Olodum, Jorge Washington, que falou sobre sua trajetória, abordando a importância do teatro e sua capacidade de transformação da realidade. Falou sobre sua carreira no teatro e as transformações decorrentes da escolha pela arte. O ator ainda explanou sobre a questão da violência no município e terminou sua palestra parabenizando os jovens participantes do evento. “Estar sentado com esses jovens de treze, quatorze anos e falar sobre teatro e sobre cultura, caminhando para o despertar, é de uma importância ímpar”, ressaltou o ator.


Após a palestra houve ainda uma gama de atividades esportivas que envolveram alunos e ex-alunos da rede pública e privada de ensino.

A XVI Semana estudantil acontece até o dia 15 de agosto (Sexta-feira) e ainda contará com a presença de vários palestrantes, entre eles o Professor Jorge Portugal e o Mestre Medicina, além de ter uma extensa programação cultural, esportiva e educacional. O evento é uma realização da Fundação Vovó do Mangue, tem o apoio da Enseada Indústria Naval e dos Metalúrgicos de Maragogipe e o patrocínio da Petrobras.

Veja mais fotos AQUI.

Fonte: Fundação Vovó do Mangue

domingo, 8 de junho de 2014

CESF resgata tradições juninas em "Uma Quermesse no CESForró"


Por ser um evento tradicional no calendário escolar, a nossa festa junina precisa ser comemorada em grande estilo e nada mais justo que revivermos as grandes quermesses que a nossa história e tradição nos legou. Com principal objetivo de sobressair à identidade cultural de um povo frente à globalização e uniformização da característica mecanizada das atuais comemorações, o CESF traz a tona "Uma Quermesse no CESForró"

A metodologia escolhida foi a gincana, pois gera conhecimento e animação dentro do ambiente escolar. Portanto, reviver a história, conhecê-la e praticá-la devem ser o principal motivo para que nossos alunos tornem-se cidadãos deste mundo contemporâneo sem perder a consciência de suas raízes.

Gincana Cultural

Séries envolvidas: Ensino fundamental (1º ano ao 9º ano) e Ensino Médio
Temática: “Festas juninas: tradição popular maragogipana. Vamos brincar?”
Objetivos: Integrar alunos e ex-alunos, professores, pais e comunidade em geral e divulgar o CESForró.
Duração: Duas semanas.
Recursos materiais: Próprios para ornamentação da escola, brindes para os participantes da festa, aparelhagem de som e comidas típicas para o dia da festa.
Avaliação: De acordo com a produção dos alunos nos momentos de preparação da festa.

Regras:
  • As equipes serão divididas por série/ano. Cada turma deve escolher um nome que se relacione com a cultura popular junina e um grito de guerra, assim como a equipe deve promover a organização e caracterização do seu espaço no dia da Gincana e do CESForró. O líder e o vice-líder da sala devem coordenar a divisão das tarefas da turma e fiscalizar a sua execução.
  • As tarefas especiais e virtuais serão disponibilizadas no dia 02 de junho, no Blog do CESF (cesfmaragogipe.blogspot.com.br) e cada equipe terá que realizá-las antes do início das tarefas presenciais que serão disponibilizadas no dia da grande festa.
  • As equipes serão compostas por alunos, professores e no dia da festa, dela também poderão participar ex-alunos, porém o número de ex-alunos não poderá exceder de 1/3 da equipe.
Resultado, Premiação e pontuação:
  • O resultado da gincana cultural será divulgado ao final da festa.
  • A premiação para os visitantes será um balaio junino a ser sorteado durante o evento.
  • No caso das séries do Ensino Fundamental II e Médio, os membros da equipe vencedora desta gincana ganharão 20 pontos extras nas Olimpíadas Internas do CESF, os demais, receberão 5 pontos por participação. Os alunos que não ajudarem suas equipes ou faltarem ao evento, não receberão nenhuma pontuação.
  • Fica a critério do professor de cada disciplina trabalhada, pontuar os alunos participantes nas atividades propostas e conteúdos estudados, com até 2,0 pontos nas notas parciais da II Unidade.
Tarefas
Tarefas especiais

A serem cumpridas antes da festa
  1. CESForró: Cada equipe deve vender o maior número de convites(Valor R$ 2,00). O convite deve ser padronizado pela coordenação da Gincana e deve conter a identificação da equipe, seu nível/série, o nome do comprador (visitante, aluno, funcionário ou professor) e um número para o grande sorteio. Para o sorteio, só valerão os bilhetes que foram entregues na entrada da escola. Obs.: O sorteio acontecerá às 17h30 e o participante sorteado deve receber o prêmio (balaio) no momento, ele terá cinco minutos para reclamar o seu prêmio, caso não reclame, será feito novo sorteio até o prêmio ser reclamado. A equipe receberá 2 pontos por cada bilhete vendido.
  2. Academia Master de Ex-alunos: A equipe deve ajudar no processo de inscrição da Academia Master de Ex-alunos do CESF. Quanto mais alunos inscritos mais pontos a equipe garantirá. Convide um ex-aluno para fazer sua inscrição na Academia até o dia do CESForró e ganhe 10 pontos por membro inscrito. A inscrição custará quatro reais (R$ 3,00) e o membro receberá uma carteirinha de sócio plastificada e o bilhete para o CESForró. (A inscrição deverá ser feita na biblioteca do CESF.)
  3. Balaio Junino: Cada equipe deve trazer uma quantidade (pré-determinada pela coordenação) de produtos típicos para o grande prêmio que será o balaio junino. A entrega deste material deve acontecer no dia 16 de junho, para que 3 balaios sejam feitos. A equipe que cumprir a tarefa completa receberá 100 pontos, se cumprir parcialmente, receberá apenas 50 pontos. Obs.: Os balaios serão distribuídos no sorteio da seguinte forma: Um balaio para o ensino fundamental II, Um balaio para o ensino médio e Um balaio para visitantes. Obs.: Professores e funcionários só podem concorrer a um balaio. O bilhete determinará a qual balaio a pessoa estará concorrendo.
  4. Ornamentação: Cada equipe deverá pintar um espaço pré- determinado do muro da escola(nas aulas de Artes), ornamentar, organizar e caracterizar o seu espaço com símbolos dos festejos juninos, da cultura maragogipana. Esta tarefa vale até 150 pontos que serão divididos de acordo com os critérios: originalidade-criatividade, organização e decoração. A equipe que disponibilizar uma parte de seu espaço para a divulgação da história e da tradição junina ganhará mais 50 pontos. (Veja mais em http://www.festajunina.com.br/)

A serem cumpridas durante a festa (Início: 13h)
  1. Traje típico e comportamento: Todos os alunos podem ir caracterizados para a festa junina. A equipe ganhará 20 pontos por cada aluno caracterizado, sendo que a pontuação máxima seguirá os seguintes critérios: Ensino Fundamental II – 12 alunos caracterizados e Ensino Médio: 6 alunos caracterizados). O comportamento também será avaliado. A equipe perderá 20 pontos para cada aluno que não estiver se comportando adequadamente no dia da festa ou durante a sua organização. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  2. Brincadeiras típicas e simpatias: No dia do CESForró, cada equipe terá que apresentar uma brincadeira típica de tradição junina em seu espaço (Exemplos: Pesca da Maçã; Ovo na Colher; Carrinho de Mão; Corrida de Sacis; Jogo das Argolas, Pescaria, Acertar o Alvo, Toca do Coelho. Corrida de Sacos ou Corrida de Três Pés) e uma simpatia junina descrita em cartaz bem colorido. Esta tarefa vale 100 pontos (50 pontos cada). (Veja mais em http://www.festajunina.com.br/) (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 20 minutos)
  3. Pratos típicos: As equipes devem apresentar diferentes tipos de comidas típicas juninas. Cada produto ou comida típica diferenciada que estiver na mesa da equipe valerá 20 pontos, sendo que o número máximo de pontos permitido será de 200 pontos. Vale ressaltar que um desses pratos típicos será avaliado no dia da festa por uma equipe de Ex-Alunos do CESF escolhida aleatoriamente entre os presentes. A equipe que tiver o melhor prato típico ganhará mais 100 pontos. A segunda melhor equipe ganhará mais 75 pontos. A terceira melhor equipe ganhará mais 50 pontos, e a quarta melhor ganhará mais 25 pontos. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  4. Eleição para do Rei Caipira e da Rainha do Milho: No dia da gincana e do CESForró, as equipes devem apresentar a sua Rainha do Milho e o seu Rei Caipira para a grande eleição, tendo como principal objetivo a criatividade do traje típico e a desenvoltura no palco. Os votos da Rainha e do Rei serão computados separadamente e as duas produções escolhidas receberão, 100 pontos cada uma, para a sua equipe. Os votos recebidos pelas equipes serão computados e somados no total geral. A avaliação será feita por uma equipe de Ex-Alunos do CESF escolhidos aleatoriamente no dia da festa. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  5. Vale Cordel: A equipe deverá escrever uma história em versos tipo cordel falando sobre os santos juninos (Santo Antônio, São João e São Pedro) e durante a festa um aluno deve declamar para o grande público. Valor da poesia: 50 pontos na gincana e da declamação, mais 50 pontos. A poesia deve ser entregue para a coordenação da Gincana no dia do evento. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  6. Vamos cantar? A equipe terá que produzir uma paródia junina de uma música do grande Luiz Gonzaga sobre a Língua Portuguesa (falada pelos caipiras) e cantar no palco. Esta tarefa vale 100 pontos. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  7. Vamos dançar Forró? Cada equipe deverá apresentar no dia do CESForró uma dupla de alunos forrozeiros para um Concurso de Forró. A apresentação deve ser informada na hora e os membros da turma/série devem avisar a equipe coordenadora da gincana. Esta tarefa vale 100 pontos para a melhor dupla de dançarinos, 75 pontos para a segunda melhor, 50 pontos para a terceira melhor equipe e 25 pontos para a quarta melhor equipe. A avaliação será feita por uma equipe de Ex-Alunos do CESF escolhidos aleatoriamente no dia da festa. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)
  8. Minha família é especial: Como neste mês a família está muito presente em nossas vidas, a equipe deve trazer um adulto para realizar determinadas tarefas surpresas que serão divulgadas no momento da festa, assim como seus pontos. (Tempo estimado para avaliação do cumprimento da tarefa: 30 minutos)

Obs. 2: Todas as tarefas das equipes devem ser identificáveis, ou seja, devem conter o nome dos integrantes que realmente estão participando das atividades.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Livro 'Suerdieck, Epopeia do Gigante' reconstituiu a história de um império charuteiro


No livro ‘Suerdieck, Epopeia do Gigante’, Ubaldo Marques Porto Filho reconstituiu a história de um império charuteiro, que chegou a ter 16 empresas, sendo quatro na Europa. Com três fábricas de charutos no Recôncavo Baiano (Maragogipe, Cruz das Almas e Cachoeira), foi a maior produtora de charutos brasileiros em todos os tempos e teve um período que manteve a liderança na produção mundial de charutos totalmente artesanais.

A epopeia da Suerdieck começou em 1892, como exportadora de fumos sediada em Cruz das Almas, onde também findou as atividades, em dezembro de 1999. A saga durou 107 anos, sendo 94 dedicados aos charutos que ficaram conhecidos nos quatro cantos do mundo.

Para reconstituir a longa trajetória, Ubaldo pesquisou centenas de documentos e entrevistou dezenas de pessoas que participaram da etapa final do antigo império. Ele próprio foi testemunha dessa fase, pois trabalhou na Suerdieck de 1965 até 1969.

O livro, com 400 páginas no formato grande (18,5x25,5), contém 446 lustrações, segredos na fabricação dos charutos e a relação das 464 marcas, sendo que chegou a ter 300 na linha de produção simultânea.

Não há, na história dos charutos brasileiros, nenhum livro com a riqueza de informações que ‘Suerdieck, Epopeia do Gigante’ oferece aos pesquisadores e leitores em geral.

Para acessar o livro em PDF basta entrar no site do autor: Ubaldo Marques Porto Filho

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Centenário de nascimento de Odilardo Uzeda Rodrigues será comemorado em novembro

No dia 3 de novembro de 2013, acontecerá em Maragogipe, a comemoração do Centenário de nascimento de Odilardo Uzeda Rodrigues.

Em comemoração, seus filhos e netos convidam a todos os cidadãos para a Missa que farão celebrar em sua memória, às 7h30 na Igreja Matriz de São Bartolomeu.

Logo após, acontecerá o lançamento do livro "Odilardo Uzeda Rodrigues, maragogipano por opção", às 9h30, na Casa da Cultura de Maragogipe. O livro custará R$ 20,00, tem aproximadamente 200 páginas, com textos jornalísticos e discursos históricos que o grande mestre declamou. Como exemplo, o livro contará com um discurso realizado no dia do centenário de elevação de Maragogipe à categoria de cidade, em 1950, assim como neste mesmo ano, discursou no tricentenário da Igreja Matriz de São Bartolomeu.

Neste livro, você encontrará outras preciosidades relativas à sua história e sua relação com a história da cidade que ele optou por ser a sua terra. Será, sem sombra de dúvidas, uma coletânea de textos diferenciada!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Projeto de História: Conhecendo nossa cidade (Problemas e soluções)

Olá estudante de História!

Aqui quem escreve é o professor Zevaldo Sousa e antes de iniciarmos este projeto sobre a vida nas cidades, gostaria de lhe perguntar: De acordo com sua experiência de vida, quais são os problemas existentes em sua cidade e que tipo de solução você daria para resolver este problema? 

Sabendo que grande parte dos alunos precisam conhecer necessidade do estudo da História para perceber que a sua compreensão, ajudará e muito na solução dos problemas existentes na sua comunidade, na sua família e até na sua vida pessoal. Então, resolvi fazer diferente. Vamos conhecer nossa cidade?

Conheça Maragogipe através do programa MaragojipeGeo
Para começar a estudar a nossa cidade, que está enquadrada no tema, a vida urbana, vamos realizar uma pesquisa acerca da cidade em que vivemos. Caso você more no campo, pode focar, em seu trabalho, a cidade mais próxima ou, ainda, a que melhor conhece. Antes de começar o trabalho de pesquisa, lembre-se da nossa aula. Nela falamos um pouco sobre os problemas da nossa cidade, de outras cidades e da humanidade. Você já conhece alguns. Já sabe que tipo de problema você vai priorizar? 

Lembre-se, escolha 1 (um) problema para não dificultar a sua busca por respostas e soluções.

Agora, leia atentamente as instruções a seguir.

Objetivos do trabalho
Vou propor que você realize uma pesquisa com o objetivo de descobrir o grau de satisfação dos moradores com a cidade, identificando os problemas e, logo em seguida, na sala de aula, vamos discutir possíveis soluções para resolver estes problemas. Sendo assim será interessante você buscar informações com seus pais, avós e responsáveis. Eles podem lhe auxiliar nesta busca.

Levantamento estatístico da cidade
A primeira pesquisa que faremos será a coleta alguns itens importantes, e para isso podemos recorrer à prefeitura local ou consultar os dados do IBGE, que é responsável pela realização do censo demográfico, na internet. Para isso clique neste link do IBGE Cidades@.

Agora pesquisa sobre:
  • População – homens e mulheres
  • Área
  • Densidade demográfica
  • Escolaridade
  • Percentual de população urbana e rural
  • Mortalidade infantil
  • Renda familiar
  • Outros indicativos que possam contribuir para a criação de um quadro acerca das condições de vida local 
Após a montagem desse quadro, podemos pesquisar alguns livros, revistas e enciclopédias com o objetivo de descobrir mais sobre a história da cidade, seus problemas sociais e suas características específicas, para organizar, então, um painel sobre ela. Observe que se sua cidade não tem estes livros, então vamos ter que partir para a História Oral e fazer uma série de entrevistas.

Veja aqui algumas perguntas que poderão ajudar na realização de algumas entrevistas. Lembrando que os entrevistados podem ser os mais variados atores (moradores antigos e jovens, autoridades, pessoas de diferentes ocupações, pessoas envolvidas com problemas sociais ou em atividades econômicas significativas, associações de bairro, partidos políticos, organizações não-governamentais (ONGs), enfim, é interessante entrevistar pessoas de diferentes segmentos sociais, e as perguntas devem ser direcionadas com o intuito de formar uma opinião nos alunos acerca da estrutura da cidade e de seus problemas. Exemplo:
  • O modelo atual de cidade corresponde às expectativas de seus habitantes?
  • O que nos preocupa nela?
  • O que nos atrai?
  • O que nos repele?
  • O que elas proporcionam?
  • O que falta?
  • O que podemos fazer para torná-las humanizadas?
  • O que podemos fazer para torná-las sustentáveis?
  • Qual é o papel do poder público?
Além disso, podemos saber sobre:
  • Qual a origem de seus familiares? De onde vieram? De que país ou eram todos brasileiros?
  • Seus antepassados moravam em que lugar?
  • Como era a vida naquela época? Existiam os mesmos recursos que hoje?
  • Que tipo de atividade produtiva predomina entre eles?
  • Como era a qualidade de vida?
  • Existia um cuidado com as questões ambientais? Existia poluição como hoje?
Mas, isto vai depender do seu problema. Já escolheu, ou ainda está na dúvida? Consulte o seu professor, pois já estamos chegando ao final.

Conclusão e síntese da pesquisa
Agora, você terá que produzir. Pode ser um texto, um vídeo, ou algum arquivo digital que contenha os resultados obtidos em todas as fases do trabalho e suas conclusões, incluindo, é claro, as possíveis soluções para os problemas levantados. Pode ser feito cartazes ou, ainda, painéis que serão expostos e discutidos. Para imaginar soluções pode-se recorrer à experiência de outros municípios em relação aos problemas analisados. Uma boa busca na internet pode ajudar e muito nestas experiências. Recomendo os sites:


RESUMINDO:
Você deve escolher um problema, consultar e pesquisar dados sobre ele, na sua cidade e em outras cidades, deve consultar pessoas com opiniões diferentes, e deve demonstrar aos seus colegas e professor uma possível solução. Esta solução será debatida em sala de aula. Por fim, produzirá um documento que pode ser textual ou digital.

Não esqueça de citar as fonte das informações que você encontrou.

Eu mesmo, fiz este projeto baseado no livro:
JUNIOR, Roberto Catelli. História. Texto e Contexto. Volume único. Ensino Médio. São Paulo: Editora Scipione, 2006

sexta-feira, 1 de março de 2013

Mapas Históricos de Maragogipe na Biblioteca Digital Mundial da UNESCO


Encontrar mapas históricos sobre a região do recôncavo da Bahia é um pouco difícil, mas dedicação e muita paciência pode resolver nosso problema. Pesquisando na net, me deparei com uma Biblioteca Digital Mundial que disponibiliza diversos mapas históricos, além de outros tipos de publicações, como: livros, manuscritos, registros fonográficos, etc... Esta Biblioteca tem o apoio e colaboração das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO).

É, sem sombras de dúvidas um acervo interessantíssimo, principalmente, com relação a mapas e imagens do nosso interesse. Nele podemos encontrar alguns dos mapas do Brasil como:
  • A Baía de Todos os Santos; (Nosso interesse maior)
  • Região compreendida entre o rio Amazonas e São Paulo;
  • Fortaleza do Brum em Pernambuco;
  • Carta do Império do Brasil;
  • Guiana, ou, o Reino do Amazonas;
  • O Maranhão ou Rio Amazonas com a Missão da Companhia de Jesus
  • Mapa da Batalha de Catalão: Datado de 4 Janeiro de 1817;
  • Mapa da Baía de Todos os Santos no Sul do Brasil;
  • Mapa Geográfico do Brasil;
  • O Curso do Rio do Amazonas, Segundo Relatos de Christopher d’Acugna.
Confira agora, alguns recortes dos mapas relacionados a Maragogipe e região. Precisei recortar os mapas, pois quando baixava para o computador, a resolução diminuía o que prejudicava a visualização de alguns dados interessantes. Todavia, para ver o mapa completo é interessante visitar o site: Biblioteca Digital Mundial.

Neste recorte abaixo, você encontra as terras do Engenho Novo e o Rio da Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Este recorte pertence ao "Mapa da Baía de Todos os Santos no Sul do Brasil" (Ver mapa completo).

Descrição: Este mapa de navegação espanhol mostra a Baía de Todos os Santos, ao largo da costa do Brasil. Indicadas no mapa estão medições da profundidade da água na baía, ilhas e fortificações costeiras e outros marcos.
Data de Criação: 1800 d.C. e 1899 d.C.
Idioma: Espanhol
Título no Idioma Original: Plano de la Bahia de Todos os Santos situada en la orla meridional del Brasil Descrição Física: 1 mapa manuscrito ; 46 x 55 centímetros

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Nos três mapas subsequentes, encontramos parte do Recôncavo Baiano, suas trilhas e estradas, as vias de Maragogipe, Nagé, Capanema, São Roque e outras. Estes recorte encontram-se no "Mapa Topográfico de Parte do Distrito de Ilhéus" (Ver mapa completo)

Descrição: Este mapa topográfico do início de século XVIII mostra o distrito de Ilhéus, no nordeste do estado brasileiro da Bahia. A região, também conhecida como IIhéus e São Jorge dos Ilhéus, foi o centro da produção açucareira do Brasil durante o período colonial. 
Criador: Teixeira, Manoel Rodriguez 
Data de Criação: 1700 d.C. e 1799 d.C. 
Idioma: Português 
Título no Idioma Original: Planta topographica em que se comprehende parte da comarca dos Ilheos 
Descrição Física: 1 mapa manuscrito : colorido ; 107 x 67 centímetros

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Este recorte do mapa retrata parte do Recôncavo da Bahia, e é perceptível a visualização de Capanema, Maragogipe, Cachoeira, São Félix, Nagé, São Tiago do Iguape, e outros. Ele é um recorte do "Mapa do Distrito da Bahia de Todos os Santos e sua Continuação para o Ocidente". (Ver mapa completo)

Descrição: Este mapa manuscrito, do início de século XVIII, mostra o interior do estado brasileiro da Bahia, nessa época, ainda inexplorado em sua maior parte. Os portugueses começaram a explorar esta região já em 1501 e logo a transformaram em um centro de cultivo e processamento de açúcar. O açúcar era exportado de várias cidades costeiras da Bahia, a mais importante das quais era Salvador. Salvador foi a primeira capital do Brasil, até 1763, quando Rio de Janeiro tornou-se a capital.
Data de Criação: 1700 d.C. e 1799 d.C.
Idioma: Português
Título no Idioma Original: Mapa da Comarca da Bahia de Todos os Santos seguindo a continuação della para o poente
Descrição Física: 1 mapa manuscrito ; de 42.5 x 53.5 centímetros


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Outros mapas históricos de Maragogipe você poderá ver na nossa página do Facebook.
Mais mapas do Brasil e Mundo, basta visitar a Biblioteca Digital Mundial.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CESF: 60 anos de uma história na História de Maragogipe

No dia 13 de Abril de 1953, o professor Gerson Silva e o senhor Cid Seixas Fraga com o apoio do prefeito Ariston Pimentel Vieira, fundaram o primeiro ginásio de Maragogipe. O prédio onde esta instituição de ensino se localiza, fica na Rua Geny de Moraes, nº 16.

Teve por objetivo alargar os horizontes dos jovens maragojipanos que, até aquele momento, precisavam ir a outras cidades para concluir seus estudos. Assim o Ginásio “Simões Filho” (nome dado com o objetivo de homenagear o Ministro da Educação da época, pois foi ele quem autorizou o funcionamento da instituição, Ernesto Simões Filho, baiano, morador da cidade de Cachoeira e uma grande referência para os jovens da época), representou naquele momento o desejo, ou melhor, o sonho de muitos maragogipanos que desejavam ver seus filhos prosseguirem os seus estudos. Esse sonho começava a ser realizado.

Muitos mestres de grande valor, tanto quantitativa quanto qualitativamente, passaram por aqui, tornando-se inesquecíveis por sua competência e dedicação. Podemos relembrar das aulas do Dr. Odilardo Uzeda Rodrigues, da Profa. Adjovita Marques de Sousa, do Pe. Florisvaldo José de Sousa, da Profa. Maria de Lourdes Fraga, da Prof. Valquíria Armede Ribeiro, da Profa. Maria do Amparo S. Santos, da Profa. Celeste Maria Guerreiro, do Dr. Ronaldo Souza, entre tantos outros cujos nomes não me vêm à memória, que fizeram história e a História deste colégio. Professores que marcaram profundamente na mente de várias pessoas e que até hoje são lembrados por muitos cidadãos que passaram por aqui.

Com o afastamento de seus fundadores, a escola foi adquirida pelo Médico e Professor, Dr. Odilardo Uzeda Rodrigues, e que dirigiu de 1964 a 1982, sendo este o criador, da escola de aplicação do curso normal, Magistério e Administração, a escola Nossa Senhora das Graças, atualmente substituído pelo Ensino Médio. Alguns anos mais tarde, a instituição adotou a denominação de Centro Educacional “Simões Filho”, servindo de padrão na educação em Maragogipe.

Atualmente, os herdeiros de Dr. Odilardo, Profª Odete Amanda, Profª Izaura Marly, Odilardo, Temistocles, Manoel, e no lugar da Profª Lucia Maria, seus filhos que ajudados por dedicados professores e funcionários, buscam, aliando tradição e modernidade, manter vivo o seu compromisso de educar os jovens maragogipanos.

Manter a qualidade de trabalho que sempre foi a marca do CESF nestes 60 anos de história faz parte da nossa missão, e para isso contamos hoje com uma equipe de professores dedicados, conscientes do valor da Educação, não só para o crescimento pessoal como mole propulsora do progresso da nossa terra.

domingo, 12 de outubro de 2008

Teatro - Guerra de Tróia - 1º Ano





quarta-feira, 2 de julho de 2008

2 de julho - Independência da Bahia

O que é o 2 de julho?

A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.

Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.

Força portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.
Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.

Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

11 de junho - Batalha Naval do Riachuelo

Deflagrada a guerra, chamada de Tríplice Aliança, a Marinha, operando no centro inóspito do continente, subiu os rios, enfrentando as baterias instaladas nas margens e navios que rebocavam chatas com canhões de grosso calibre.
Assim foi travada a Batalha Naval do Riachuelo. Depois, o avanço pelos rios Paraná e Paraguai, apoiando a marcha do Exército, foi conduzido com os encouraçados fluviais, que eram atacados por centenas de canhões assestados nas barrancas e fortalezas; e pelas bogarantes, canoas repletas de guerreiros guaranis, que abordavam os navios brasileiros e travavam lutas de arma branca nos conveses, até serem expulsos.
Os problemas de manutenção do material - moderno, para a época -, e a resistência física das guarnições, encerradas em compartimentos de ferro, por meses seguidos, em clima tropical, constituíam dificuldades adicionais para a força naval. As baixas por moléstias superavam as devidas à ação inimiga.
Além de Riachuelo, a vitória final das armas brasileiras deve muito ao forçamento de perigosas passagens, como Curupaiti e Humaitá.
Finda a Guerra do Paraguai, houve um interregno de paz, lamentavelmente interrompido por agitações políticas.
A Marinha entrou novamente em combate em 1918, quando a campanha submarina alemã, na 1a. Grande Guerra, atingiu nossos mercantes, em razão do que assumimos o compromisso de enviar uma força naval para patrulhar a costa africana, entre Dakar e Gibraltar.
A Divisão Naval em Operações de Guerra - DNOG - composta por dois cruzadores, quatro contratorpedeiros, um tender e um rebocador, partiu em julho de 1918. Os maiores inimigos que enfrentou, além de um submarino nas proximidades de Freetown, foram as dificuldades marinheiras para abastecer os navios com carvão, em alto-mar, e a gripe espanhola, que grassou em Dakar e transformou a operação em tragédia, com tripulações inteiras atacadas simultaneamente, enquanto as patrulhas prosseguiam. A moléstia fez 176 vítimas mortais.
A 2ª Guerra Mundial encontrou a Marinha em situação material bastante precária, devido ao abandono a que fora relegada pelos governos. Assim, quando o submarino alemão U 307, na noite de 21 para 22 de agosto de 1942, nas costas de Sergipe, afundou cinco mercantes, com a perda de 607 passageiros, tínhamos muito pouco com que enfrentar o inimigo que ameaçava nossas linhas de navegação. Mas, com enorme esforço e com o auxílio norte-americano, em pouco tempo dispúnhamos de uma frota anti-subma-rinos bem equipada e aguerrida.
Nossa principal tarefa foi a de garantir a proteção dos comboios que trafegavam entre Trinidad, no Caribe, e Florianópolis, em nosso litoral sul. Foram eles 574, formados por 3.164 mercantes, dos quais, apenas três foram afundados. E não porque não houvesse submarinos. Dezesseis deles foram destruídos no Atlântico Sul, muitos por aviões, depois de avariados por ataques de unidades de superfície. Documentos alemães confirmam que realizamos 66 ataques contra seus submarinos.
Coube, ainda, à Marinha, a escolta do transporte da FEB até Gibraltar e o patrulhamento oceânico contra os furadores de bloqueio, navios que traziam mercadorias do Oriente para a Alemanha.
A Marinha envolveu-se nesse conflito por mais tempo do que o próprio país, uma vez que sua participação se iniciou em outubro de 1941, com o posicionamento da Corveta Camaquã, em patrulha, no litoral do Nordeste e só terminou alguns meses após o fim da guerra, depois de assegurado que o Atlântico Sul estava efetivamente livre de submarinos desinformados quanto ao término do conflito.
Em quatro anos de intenso trabalho, a Marinha perdeu 500 dos sete mil homens que manteve no mar. Nos 50 anos que se seguiram à Guerra Mundial, a evolução não cessou, apesar das dificuldades orçamentárias e, por vezes, incompreensões.
Hoje, bem equipada, no que tange à qualidade, a Marinha desempenha o papel reservado do Poder Naval em tempo de paz, funcionando como elemento dissuasor ao estabelecer um custo elevado a eventuais opções militares de adversários em potencial, respaldando a ação política do governo no campo das relações internacionais e mantendo-se atualizada, pronta a se expandir quando necessário.
Pesquisa: www.mar.mil.br/Marinha_do_Brasil/menu_historia.htm

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dia de “Camões” …O “dia da Lingua Portuguesa” … outra miragem no futuro

Calculo que “Camões” já terá as malas feitas para emigrar…e os impulsionadores dos tratados até hoje…contentes com a sua saída…

O ”10 de Junho”, o ”Dia da Lingua Portuguesa” Dia de Camões e Dia de Portugal…foi politicamente negociado, sem pensar no futuro de Portugal nem do Brasil.

É Portugal e os seus ilumidados …Camões não mereces o POVO que tens, que te deixa por tão pouco…

Tudo indica que o teu dia se “esfumará” dentro de anos, assim como PORTUGAL…

O dia da Lingua Portuguesa o dia 5 de Novembro…

Claro que sem “CAMÔES” mas com “Rui Barbosa” (o grande defensor da Lingua Portuguesa…)

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) -, segundo o seus detractores, que decidiu instituir o 5 de Novembro como o “Dia Nacional da Língua Portuguesa” em homenagem a Rui Barbosa, um grande defensor da Língua e grande académico brasileiro.

Entretanto…já em 2006:

O portal cabo-verdiano “recordava que até há pouco o 10 de Junho além de ser o Dia de Portugal, era-o, também, o de Camões e da Língua Portuguesa, comummente aceite não só em Portugal como nos Palopianos “…/…

Retirado de www.salteadoresdaarca.com

Anarriê - Rodrigo Silva

E lá vem o São João...





Chegou novamente o mês de junho, um dos que mais gosto, e por um motivo bem específico: é o mês das festas de Santo Antonio, São Pedro e São João.

Depois do carnaval o São João é a festa popular mais importante para a cultura - ou culturas brasileiras -, maior até mesmo do que o Natal e o Ano Novo.

Nas grandes cidades do centro-sul do país se perdeu parcialmente a dimensão da importância das Festas Juninas, mas basta sair do eixo Rio-São paulo para que comece a se perceber o quão importante para os brasileiros são essas festas de santos católicos.

Não há cidade do interior que se preze, paróquia que faça jus ao nome que não tenha lá sua quermesse com barraca de comida, quadrilha, quentão, vinho quente, muita coisa de milho, bandeirinha, rojão e bandeira do santo do dia.

Herdamos essa tradição dos portugueses, eles próprios entusiastas das festas de santo católico. Aqui as festas ganharam sua cara própria, se tornaram brasileiras, em cada região do país com sua cara específica: no nordeste de um jeito, no interior caipira de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro outros. Mas sempre em homenagem aos três santinhos.

São João é o Batista, primo mais velho de Jesus Cristo, não o evangelista, o apóstolo, que é comemorado em 27 de dezembro, no mesmo dia, aliás, que este que vos fala. São Pedro é o pescador mesmo, aquele sobre o qual Cristo disse que se edificaria sua Igreja. Por fim, Santo Antonio, o casamenteiro, esse, certamente, o mais curioso.

Santo Antonio se tornou Santo casamenteiro porque nasceu numa cidade onde havia um templo dedicado a uma antiga deusa dos romanos, Ceres, deusa da fertilidade. No vai e vem do catolicismo misturaram a figura do frei franciscano Antonio com os atributos da deusa dos latinos, disso deu Santo Antonio padroeiro das moças casadoiras.

Mas a festa, festa mesmo vem de muito antes.

As origens das festas juninas remontam um passado distante, imemorial, das tribos que habitavam a antiga Europa, há milhares de anos.

Essas tribos comemoravam vários momentos do ano solar, mas, principalmente, o inicio do inverno e o fim deste. No norte do planeta as estações são muito mais marcadas do que para nós, inverno é inverno mesmo: pouco sol, pouca comida, pouco transito de homens e animas. A natureza dorme (inclusive o mito de Perséfone e Hades, dos antigos romanos, diz respeito a isso. Casada contra a vontade da mãe, a deusa Ceres - da fertilidade -, Persefone foi morar com Hades, o deus das profundesas da terra. Em retaliação, Ceres se retirou do mundo e a terra mergulhou num longo inverno. Os deuses interferiram e ela retrocedeu. Então, todos os anos, Perséfone passava metade do ano com sua mãe, que feliz fazia a natureza florescer. Na outra metdade descia ao Ínfero, para co-habitar com Hades, período no qual sua mãe mergulhava numa profunda tristeza, levando a terra consigo em direção ao período invernal).

Essa idéia seminal dos dois grandes períodos do ano marcavam as culturas européias pré-cristãs. E comemorava-se estes períodos de recolhimento e de florescimento.

Erguiam-se grandes fogueiras e se alimentavam em lembrança e honra da fertilidade da Terra. Preparavam-se para um período muito difícil.

Esatas festas primitivas foram cristianizadas durante a Idade Média pelos freis e padres cristãos, missionários em terras das antigas tradições.

O curioso é que, embora as festas tenham recebido uma capa cristã, elas mantiveram sua essência. Quando chegaram as Américas, essas festas rapidamente assimilaram elementos dos povos indígenas daqui, os quais também possuiam seus ritos de fertilidade.

O fato de tanta comida de milho ser servida nas festas juninas é prova disso. O milho é alimento sagrado para os indígenas americanos e símbolo solar da fertilidade em diversas culturas indígenas americanas.

Outros tantos elementos ancestrais também se encontram nas festas juninas, mas o essencial está posto. No mais é botar sua roupa, seu chapéu de palha e procurar uma boa festa, para tomar seu quentão acompanhado de pipoca ou uma brilhante espiga de milho.
Retirada do Bloga Indiana Silva

segunda-feira, 31 de março de 2008

História do 1º de Abril


  • Deixar um recado maluco na sua secretária eletrônica. Pode ser algo do tipo "Sinto muito, mas nossa família precisou mudar-se às pressas para a Nova Zelândia. Não voltaremos ao Brasil tão cedo. Obrigado".

  • Quer pregar uma peça na sua mãe? Pergunte se ela já pensou nos nomes dos três filhotes de cachorro que seu pai comprou e trará para a casa no fim do dia.

  • Passe em uma loja de truques e mágicas e monte seu arsenal de trotes. Vale chiclete que deixa a boca azul, caneta que solta tinta, almofada que faz barulho de pum, gelo falso com mosca dentro...

  • Voltando, já pensou agora, que hoje você está lendo este artigo e sentiu uma imensa vontade de pregar uma peça no seu colega ao lado e ainda no fim dizer aquelas palavrinhas mágicas, primeiro de Abril, passou e você não viu! Cara vá em frente, por que hoje é permitido fazer pelo menos uma zuação com seu colega, seu amigo, seu parente, vizinho ou seja lá com quem for, agora tome cuidado com as brincadeiras pesadas, e também não faça nenhuma piadinha sem graça com quem não conhece ou com quem está zangando no dia.


    Mas voltando ao assunto, iremos falar um pouco da história do primeiro de Abril, passou e você não viu!! rsrsrsrs.

    No dia 1o de abril de 1564, ocorreu na França uma brincadeira em referência ao decreto real de Carlos IX, que adotou do calendário gregoriano, na França, ele decretou que o ano fosse iniciado no dia primeiro de janeiro, o que gerou uma confusão muito grande, pois não havia os meios de comunicação para propagação da nova data.


    Até então, o Ano Novo era comemorado no dia 25 de Março, isso desde o século XVI, data que assinalava a chegada da primavera. As festividades duravam uma semana e terminavam no dia 1o de Abril. Dia esse que, antes do decreto acima citado era reconhecido como início do ano e depois passou a ser conhecido como dia da mentira por motivo das brincadeiras que eram feitas para provocar risos. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.


    Essas brincadeiras, apareceram por todo o mundo, como por exemplo, a da carta, que se enviava por um portador designada a outra pessoa, na qual continha a seguinte frase: “Hoje é primeiro de abril. Mande este burro para onde ele quiser ir”. Outra brincadeira valia-se de mandar cartas convidando amigos para o casamento de pessoas que não se conheciam, nestas eram indicados todos os detalhes sobre o casamento fictício.


    Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool’s Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d’aprile e poisson d’avril, o que significa literalmente “peixe de abril”.


    No Brasil a data começou a ser propagada em Pernambuco, onde circulou “A Mentira” em 1o de Abril de 1848, que noticiava sobre o falecimento de Dom Pedro,


    - Nessa madrugada de 1º de Abril, morreu o Imperador do Brasil Dom Pedro


    Desmentida no dia seguinte. “A Mentira” saiu pela última vez em 14 de Setembro de 1849, esta solicitava aos credores um acerto de contas proposto em um local inexistente, que se realizaria no dia 1o do ano seguinte.


    O dia da mentira não ocorre ao mesmo tempo em todo mundo. A data é pouco conhecida por pessoas que não vivem no ocidente.


    Superstições

    Tradicionalmente, supõe-se que as peças encerrem ao meio-dia. Supõe-se que os feitos posteriormente tragam a má sorte ao perpetrador. Contudo, isto não é universalmente aceito, e muitas peças já foram praticadas depois do meio-dia.


    Alguém que não consegue aceitar os truques, ou tirar proveito deles dentro do espírito da tolerância e do divertimento também deve sofrer com a má sorte. Também se diz que aquele que for enganado por uma bonita menina será recompensado com o matrimônio, ou pelo menos a amizade dela.


    Outro mito ou a superstição diz que o matrimônio no Dia da Mentira não é uma boa idéia e que um homem que se case nessa data será para sempre controlado pela esposa (o que já acontece em grande parte das famílias, mesmo o casamento sendo em um dia comum).


    Atualidade


    A Internet faz com que seja difícil de saber se uma peça é perpetrada antes ou depois do meio-dia. Os fusos horários são diferentes em partes diferentes do mundo. O 1 de abril (ou primeiro de abril) não acontece simultaneamente em todo o mundo.


    Pessoas não-residentes no ocidente pouco conhecem o costume do Dia da Mentira e são mais vulneráveis a peças na internet. Ô, Beleza!!!


    Boatos


    “Em primeiro de Abril vão os burros onde não devem ir”. Muitas organizações de mídia propagaram inconscientemente ou deliberadamente peças no Dia da Mentira. Mesmo agências de notícias sérias consideram o Dia da Mentira uma brincadeira normal, e uma tradição anual.


    O advento da internet como um meio de comunicação mundial serviu para facilitar os traquinas no seu trabalho.


    Peças do Dia da Mentira que ficaram famosas


    • Kremvax: uma das primeiras peças pregadas na internet no Dia da Mentira.
    • Ilha de San Serriffe: O jornal britânico The Guardian publicou um suplemento em que mencionava esta ilha ficcional. O nome da ilha vem de "sans-serif", uma família de tipos tipográficos.
    • Plantação de espaguete: O canal de televisão BBC no programa Panorama apresentou em 1957 uma reportagem falsa sobre árvores de espaguete. Muitas pessoas interessaram-se em plantar árvores de esparguete em suas propriedades
    • Google Gulp: O Google cria a página sobre uma bebida sua.
    • Wikipedia: April 1, 2005/2005 Britannica takeover of Wikimedia: É criado na Wikipédia um artigo sobre a enciclopédica Britannica vai tomar o controle da Wikimedia e os seus projetos.
    Espero que vocês tenham gostado, e preguem bem uma mentira hoje, lembre-se a mentira não é pecado capital.


    rsrsrsrsrsrsrs.

    Links Utilizados
    http://bloginternacional.wordpress.com/2007/04/01/cultura-de-domingo-historia-do-1%C2%BA-de-abril/
    http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mentira.htm